Videoart: Multipla Incógnita

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Videoart de João Leno Lima

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Meteorito

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(des) valorização

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Por: João Leno Lima

Toda a obra de arte têm por tras dela um artista e todo esse artista recebe ao ser chamado sua obra de uma “obra de arte”um voto de confiança. Uma espécie de acordo de sentidos onde você passa a acompanhar direta ou indiretamente esse artista ou simplesmente apenas aprecia sua obra (única ou diversa).

Então a arte também é acreditar.

Se não no artista mas pelo menos no trabalho em si. Mas será que se eu não acreditar ou não “ver” como verdadeira a postura de algum artista ou simplesmente não concordar que tal pessoa seja um “artista” será que vou, mesmo assim olhar para seu trabalho e dizer “é uma obra de arte” ?.

Numa cidade onde a abudância de pessoas ligadas à arte é visível e até empolgante. Onde músicos, grafiteiros, poetas e artistas de rua diversos saltam aos olhos em todas as direções, um grande dilema ainda precisa ser superado, isso não apenas relacionado ao aspecto artististo mas sim cultural também…

A valorização do artista local.

E não falo no âmbito clássico como de um artista ir para fora do estado, lá ser “reconhecido” pela grande mídia e voltar para casa celebrado como um ídolo. Falo em relação a valorização das próprias pessoas envolvidas com arte/cultura que não valorizam ou na pior das hipoteses nao ACREDITAM No seu companheiro como artista.

Se a desconfiança mútua parece permear as relações dos movimentos em Marituba, ela passa a ser fundamental para a desorganização e o soterramento de idéias que por ventura podem vim a surgir. Se o olhar desconfiado e a falta de apoio permanece atralado ao sorriso amarelo do eufemista elogio, ela descamba para uma relação onde o artista precisa, ou fazer uma arte populista e que dialogue sem qualquer exposição de pensamentos libertários e apoiada no reciclamento de idéias e na aceitação essencial para sua permanencia como “artista” ou ele faz “arte” para si mesmo e mesmo a mal gosto apenas para buscar ACEITAÇÃO DO OUTRO ARTISTA.

Com a desvalorização e consequentemente o desgaste da exposiçao entre as próprias tribos (isso passa pela ignorância, intolerância, desprezo, inércia, ego, orgulho, inveja, e a imaturidade para lidar com as diferenças naturalmente existentes) o artista da cidade arrasta-se pelas vielas de ações fechadas, festanças informais ao ar livre, não há espaço para a canção libertária, para o poema embreagado, para o grafitte enlouquecido, para o aplauso não do artista mas do fato de pensar e sentir o mundo. Em outras palavras, se os artistas da cidade paracem apenas se tolerando entre si, esquizofrenicamente tão pouco parecem interessados no público.

Será o mundo?

O mundo, sua forma doente dos tempos atuais afeta o tupiniquim movimento pela espaço onde o que será exposto é o que vem de fora como a “melhor” forma de fazer as coisas? Será o artista refén dos clichês da arte como forma de buscar a valorização? Ou ainda, No final das contas, será que apenas o que é feito lá longe, por um ser desconhecido de outro planeta é melhor que qualquer poema feito nas pernas de algum poeta que resolveu expor sua eternidade em algum canto da cidade suja.

A arte em Maritruba, mesmo vasta, ainda precisa daquelas que acreditem nela e em quem a faz. Até então, a ridicularização, a postura diminuista, as falas fora de hora na leitura de um poema, a investigação em busca da “verdade” absoluta, como se expor uma obra de arte fosse como colocar o pescoço na guilhotina e a condenação fosse tentar ser artista. Como se esse fosse uma entidade absoluta que só pode ser vista nos filmes ou na televisão.

O Acreditar passa por vários estágios. O acreditar cego remete a ingenuidade ilusoria mas o acreditar como parte essencial da sensibilidade é fundamental se se pretende sair do lugar algum dia e ser parte de um precesso de integração com o público e braço fundamental no resgarte do artista e o mundo dentro de sua realidade. No final das contas, busca-se mais “aceitação” do que  libertação. E nesse sentido, essa “recipocra” aceitação ainda parece um longa caminhada para os artistas da cidade.

E o público aguarda (inconscientemente) ansioso pelo diálogo, dispostos (ele sim) a ACREDITAR.

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Em apoio ao WikiLeaks, hackers iniciam 1ª "Guerra da Informação"

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19:52

 

 

Um Exército de hackers voluntários está agindo em defesa do site WikiLeaks e entrou na disputa cibernética protagonizada por ataques e contra-ataques envolvendo a polêmica homepage, que divulga importantes documentos secretos pelo mundo, dando início assim à primeira ”Guerra da Informação”.

A “Operation Avenge Assange” (Operação Vingar Assange), organizada por hackers após o cerco internacional contra o WikiLeaks e seu criador, Julian Assange, conseguiu nesta quarta-feira derrubar parte dos sistemas informáticos da rede de cartões de crédito MasterCard, prova do poder da mobilização espontânea através da internet.


O protocolo IRC (Internet Relay Chat) é o ponto de partida do ataque contra a rede MasterCard, ao qual a Agência Efe teve acesso. Nele, o moderador estabeleceu como título “Operação Payback. Alvo: ”www.mastercard.com”. Existem coisas que o WikiLeaks não pode fazer. Para todas as outras existe a Operação Payback”.
No final da manhã desta quarta-feira, os operadores do IRC informavam que mais de 1.800 bots estavam inundando com Ataques de Negação de Serviços (DDoS) contra o endereço “www.mastercard.com”. A empresa reconheceu dificuldades em alguns de seus serviços.


Enquanto isso, outros usuários do protocolo informavam sobre o progresso do ataque com mensagens sobre o estado das operações da Mastercard em países tão distantes como Suécia, Sri Lanka e México, ou sobre a evolução das ações da companhia de cartões de crédito na Bolsa de Nova York.


“A primeira guerra da informação começou. Envie por Twitter e poste isso em qualquer site”, proclamava um dos hackers.
Outros solicitavam que o grupo dirigisse seus ataques contra os serviços de PayPal, Visa e inclusive contra a conservadora emissora de televisão “Fox News”. No entanto, o grupo de hackers denominado “Anonymous” mantém o ataque contra a Mastercard.
“Por favor, deixem de sugerir novos sites. Os líderes de ”Anon” decidiram que ”mastercard.com” deve permanecer apagado. Dessa forma, afetaremos o preço de suas ações. Obrigado”, explicava outro usuário.


Segundo o blog da empresa de segurança virtual Panda, o grupo havia atacado o sistema de pagamentos online PayPal pouco depois de o serviço anunciar o bloqueio financeiro ao WikiLeaks, embora o ataque tenha se limitado a um blog da empresa.
O Panda assinalou que o ataque DDoS contra o “ThePayPalblog.com” durante oito horas fez com que o blog sofresse 75 interrupções de serviço.


O “Anonymous” também conseguiu afetar gravemente o funcionamento do PostFinance, banco suíço que também bloqueou sua conta ao WikiLeaks, e ao escritório de advocacia sueco que representa as duas mulheres que acusaram Assange de estupro e abuso sexual.


Pelas acusações, a Justiça sueca e as autoridades policiais internacionais expediram um mandado de prisão contra o ativista australiano, que não viu alternativa senão se entregar às autoridades do Reino Unido, onde estava vivendo e onde está detido, aguardando a definição sobre se será extraditado à Suécia.
O grupo que organizou o ataque é um coletivo de hackers denominado “Anonymous” e que se reúne habitualmente pelo site “4chan.org”, uma simples homepage que é utilizada para divulgar mensagens, fotografias ou simplesmente discutir sobre política.


Este não é o primeiro ataque lançado pelo “Anonymous”. Considera-se que o grupo facilitou a identificação e detenção de vários pedófilos, mas talvez uma de suas ações mais conhecidas foi o chamado “Projeto Chanology”, iniciado em 2008, para protestar contra a Igreja da Cientologia.


Por causa desse protesto, que incluiu ataques DDoS como os que atingem agora a Mastercard, o grupo adotou a estética da história em quadrinhos “V de Vingança”, no qual milhares de pessoas usam uma máscara idêntica ao do enredo para evitar sua identificação pelas autoridades.


No ano passado, o “Anonymous” também se uniu aos protestos contra as eleições iranianas, vencidas pelo líder Mahmoud Ahmadinejad e consideradas fraudulentas pela oposição.
Em seus protestos, o “Anonymous” qualificou seus ataques como “Operation Payback” (Operação Vingança), mas, desde que o WikiLeaks começou a publicar as correspondências secretas da diplomacia americana e o site começou a sofrer assédio de empresas e Governos, o “Anonymous” decidiu lançar a “Operação Vingar Assange”.


“O WikiLeaks está apagado por Ataques de Negação de Serviços (DDoS). Há razões para crer que os Estados Unidos estão por trás, devido à natureza do vazamento (de documentos) do domingo 28 de novembro”, assinalou o grupo em seu site.
“Embora não estejamos filiados ao WikiLeaks, lutamos pelas mesmas razões. Queremos transparência e combatemos censura”, acrescentou o grupo. “Não podemos permitir que isso aconteça”.
“Por isso, vamos utilizar nossos recursos para aumentar a conscientização, atacar aqueles contrários e apoiar aqueles que estão ajudando a levar nosso mundo à liberdade e democracia”, finalizou a mensagem.


Campanha de solidariedade


Enquanto as comunidades hackers manifestam solidariedade ao WikiLeaks com a "guerra da informação", ativistas de diversos movimentos sociais iniciam uma grande campanha de apoio ao site e a seu fundador através de uma petição que circula pela internet. Veja, abaixo, a mensagem que está sendo disparada para mailings de várias partes do mundo pedindo adesão à campanha de apoio ao WikiLeaks:

Caros amigos,
A campanha de intimidação massiva contra o WikiLeaks está assustando defensores da mídia livre do mundo todo.
Advogados peritos estão dizendo que o WikiLeaks provavelmente não violou nenhuma lei. Mas mesmo assim políticos dos EUA de alto escalão estão chamando o site de grupo terrorista e comentaristas estão pedindo o assassinato de sua equipe. O site vem sofrendo ataques fortes de países e empresas, porém o WikiLeaks só publica informações passadas por delatores. Eles trabalham com os principais jornais (NY Times, Guardian, Spiegel) para cuidadosamente selecionar as informações que eles publicam.
A intimidação extra judicial é um ataque à democracia. Nós precisamos de uma manifestação publica pela liberdade de expressão e de imprensa. Assine a petição pelo fim dos ataques e depois encaminhe este email para todo mundo – vamos conseguir 1 milhão de vozes e publicar anúncios de página inteira em jornais dos EUA esta semana!


http://www.avaaz.org/po/wikileaks_petition/?vl


O WikiLeaks não age sozinho – eles trabalham em parceria com os principais jornais do mundo (NY Times, Guardian, Der Spiegel, etc) para cuidadosamente revisar 250.000 telegramas (cabos) diplomáticos dos EUA, removendo qualquer informação que seja irresponsável publicar. Somente 800 cabos foram publicados até agora. No passado, a WikiLeaks expôs tortura, assassinato de civis inocentes no Iraque e Afeganistão pelo governo, e corrupção corporativa.


O governo dos EUA está usando todas as vias legais para impedir novas publicações de documentos, porém leis democráticas protegem a liberdade de imprensa. Os EUA e outros governos podem não gostar das leis que protegem a nossa liberdade de expressão, mas é justamente por isso que elas são importantes e porque somente um processo democrático pode alterá-las.
Algumas pessoas podem discordar se o WikiLeaks e seus grandes jornais parceiros estão publicando mais informações que o público deveria ver, se ele compromete a confidencialidade diplomática, ou se o seu fundador Julian Assange é um herói ou vilão. Porém nada disso justifica uma campanha agressiva de governos e empresas para silenciar um canal midiático legal. Clique abaixo para se juntar ao chamado contra a perseguição:


http://www.avaaz.org/po/wikileaks_petition/?vl


Você já se perguntou porque a mídia raramente publica as histórias completas do que acontece nos bastidores? Por que quando o fazem, governos reagem de forma agressiva, Nestas horas, depende do público defender os direitos democráticos de liberdade de imprensa e de expressão. Nunca houve um momento tão necessário de agirmos como agora.

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O que já foi feito pela INTERWEBZ?

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18:43


Hackers bloqueiam site de banco suíço que fechou conta do WikiLeaks
Hackers simpatizantes do fundador do portal Wikileaks, Julian Assange, bloquearam a página de internet do banco suíço PostFinance, depois de a entidade ter fechado a conta do australiano.


O porta-voz do banco afirmou à agência de notícias suíça ATS que a página estava bloqueada desde as 19h30 (horário de Brasília) de segunda-feira, em um "ataque" que relaciona ao fechamento da conta de Assange.


O PostFinance, braço financeiro dos Correios da Suíça, decidiu ontem fechar a conta do fundador do WikiLeaks aberta para receber doações dos seguidores de seu site após o anúncio de que o PayPal, através do qual o portal recebia doações, tinha optado também por fechar sua conta.


A entidade financeira suíça informou que tenta recuperar o mais breve possível o funcionamento normal de seu site, já que o bloqueio gerou inúmeras queixas de seus clientes.


O Partido Pirata da Suíça, que cedeu ao WikiLeaks um endereço IP do país, e cujo presidente, Daniel Simonet, anunciou em seu blog seu apoio a Assange, negou envolvimento no ataque cibernético.

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WikiLeaks: 2.855 documentos sobre o Brasil

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13:49

30/11/2010

Por dentro do Wikileaks: a democracia passa pela transparência radical

do Opera Mundi

Fui convidada por Julian Assange e sua equipe para trazer ao público brasileiro os documentos que interessam ao nosso país. Para esse fim, o Wikileaks decidiu elaborar conteúdo próprio também em português. Todos os dias haverá no site matérias fresquinhas sobre os documentos da embaixada e consulados norte-americanos no Brasil.

Por trás dessa nova experiência está a vontade de democratizar ainda mais o acesso à informação. O Wikileaks quer ter um canal direto de comunicação com os internautas brasileiros, um dos maiores grupos do mundo, e com os ativistas no Brasil que lutam pela liberdade de imprensa e de informação. Nada mais apropriado para um ano em que a liberdade de informação dominou boa parte da pauta da campanha eleitoral.

Buscando jornalistas independentes, Assange busca furar o cerco de imprensa internacional e da maneira como ela acabada dominando a interpretação que o público vai dar aos documentos. Por isso, além dos cinco grandes jornais estrangeiros, somou-se ao projeto um grupo de jornalistas independentes. Numa próxima etapa, o Wikileaks vai começar a distribuir os documentos para veículos de imprensa e mídia nas mais diversas partes do mundo.

Assange e seu grupo perceberam que a maneira concentrada como as notícias são geradas – no nosso caso, a maior parte das vezes, apenas traduzindo o que as grandes agências escrevem – leva um determinado ângulo a ser reproduzido ao infinito. Não é assim que esses documentos merecem ser tratados: “São a coisa mais importante que eu já vi”, disse ele.

Não foi fácil. O Wikileaks já é conhecido por misturar técnicas de hackers para manter o anonimato das fontes, preservar a segurança das informações e se defender dos inevitáveis ataques virtuais de agências de segurança do mundo todo.

Assange e sua equipe precisam usar mensagens criptografadas e fazer ligações redirecionados para diferentes países que evitam o rastreamento. Os documentos são tão preciosos que qualquer um que tem acesso a eles tem de passar por um rígido controle de segurança. Além disso, Assange está sendo investigado por dois governos e tem um mandado de segurança internacional contra si por crimes sexuais na Suécia. Isso significou que Assange e sua equipe precisam ficar isolados enquanto lidam com o material. Uma verdadeira operação secreta.

Documentos sobre Brasil

No caso brasileiro, os documentos são riquíssimos. São 2.855 no total, sendo 1.947 da embaixada em Brasília, 12 do Consulado em Recife, 119 no Rio de Janeiro e 777 em São Paulo.

Nas próximas semanas, eles vão mostrar ao público brasileiro histórias pouco conhecidas de negociações do governo por debaixo do pano, informantes que costumam visitar a embaixada norte-americana, propostas de acordo contra vizinhos, o trabalho de lobby na venda dos caças para a Força Aérea Brasileira e de empresas de segurança e petróleo.

O Wikileaks vai publicar muitas dessas histórias a partir do seu próprio julgamento editorial. Também vai se aliar a veículos nacionais para conseguir seu objetivo – espalhar ao máximo essa informação. Assim, o público brasileiro vai ter uma oportunidade única: vai poder ver ao mesmo tempo como a mesma história exclusiva é relatada por um grande jornal e pelo Wikileaks. Além disso, todos os dias os documentos serão liberados no site do Wikileaks. Isso significa que todos os outros veículos e os próprios internautas, bloggers, jornalistas independentes vão poder fazer suas próprias reportagens. Democracia radical – também no jornalismo.

Impressões

A reação desesperada da Casa Branca ao vazamento mostra que os Estados Unidos erraram na sua política mundial – e sabem disso. Hillary Clinton ligou pessoalmente para diversos governos, inclusive o chinês, para pedir desculpas antecipadamente pelo que viria. Para muitos, não explicou direto do que se tratava, para outros narrou as histórias mais cabeludas que podiam constar nos 251 mil telegramas de embaixadas.

Ainda assim, não conseguiu frear o impacto do vazamento. O conteúdo dos telegramas é tão importante que nem o gerenciamento de crise de Washington nem a condenação do lançamento por regimes em todo o mundo – da Austrália ao Irã – vai conseguir reduzir o choque.

Como disse um internauta, Wikileaks é o que acontece quando a superpotência mundial é obrigada a passar por uma revista completa dessas de aeroporto. O que mais surpreende é que se trata de material de rotina, corriqueiro, do leva-e-traz da diplomacia dos EUA. Como diz Assange, eles mostram “como o mundo funciona”.

O Wikileaks tem causado tanto furor porque defende uma ideia simples: toda informação relevante deve ser distribuída. Talvez por isso os governos e poderes atuais não saibam direito como lidar com ele. Assange já foi taxado de espião, terrorista, criminoso. Outro dia, foi chamado até de pedófilo.

Wikileaks e o grupo e colaboradores que se reuniu para essa empreitada acreditam que injustiça em qualquer lugar é injustiça em todo lugar. E que, com a ajuda da internet, é possível levar a democracia a um patamar nunca imaginado, em que todo e qualquer poder tem de estar preparado para prestar contas sobre seus atos.

O que Assange traz de novo é a defesa radical da transparência. O raciocínio do grupo de jornalistas investigativos que se reúne em torno do projeto é que, se algum governo ou poder fez algo de que deveria se envergonhar, então o público deve saber. Não cabe aos governos, às assessorias de imprensa ou aos jornalistas esconder essa ou aquela informação por considerar que ela “pode gerar insegurança” ou “atrapalhar o andamento das coisas”. A imprensa simplesmente não tem esse direito.

É por isso que, enquanto o Wikileaks é chamado de “irresponsável”, “ativista”, “antiamericano” e Assange é perseguido, os cinco principais jornais do mundo que se associaram ao lançamento do Cablegate continuam sendo vistos como exemplos de bom jornalismo – objetivo, equilibrado, responsável e imparcial.

Uma ironia e tanto.

*Natália Viana é jornalista e colaboradora do Opera Mundi

 

 

 

MATERIA ORIGINAL EM> viamundo

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SOMOS TODOS Wikileaks!

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13:43

 

O site Wikileaks vem sofrendo todos os tipos de ataques e censuras. Desde ataques eletrônicos como o DDoS, um tipo de ataque onde vários robôs acessam o site ao mesmo tempo tornando impossível que outras pessoas consigam acessá-lo. O ataque DDoS sofrido pelo Wikileaks tomou cerca de 10Gigabits de banda de internet, deixando o site inacessível para todo o mundo.

Uma forma de contornar o problema foi mudar o site de servidor, para isso o Wikileaks começou a usar serviços de hospedagem da empresa Amazon, que devido à pressão política do governo dos EUA acabou desligando os servidores. Agora a Amazon é alvo de críticas de todo o mundo, inclussive Daniel Ellsbergh, que vazou o famoso ‘Papéis do Pentágono’, está chamando um boicote à empresa. Principalmente porque outra provedora, desta vez a francesa OVH, recusou fazer o mesmo. Recebendo pressão de políticos da França, a OVH respondeu que não são políticos ou a OVH que podem decidir desligar ou não um servidor, tem que ser um juiz. Ou seja, o servidor, ou melhor, quem é responsável por ele tem o direito de se defender perante a justiça e somente um juiz pode dizer se ele deve ou não ser desligado.

Depois foi a vez do servico de DNS (onde você configura um domínio para apontar para um endereço de IP) everydns.com que também removeu o domínio Wikileaks.org de seus servicos, alegando que os ataques DDoS estavam prejudicando outros usuários.

Mais uma vez Wikileaks teve que ‘burlar’ o sistema e lançou o domínio Wikileaks.ch. Mas como internautas de todo o mundo vem alertando as autoridades e empresas que querem censurar o site, TODOS SOMOS WIKILEAKS. Wikileaks é uma idéia, não é uma pessoa ou um computador.

E foi assim que a comunidade mundial, em ação direta e espontânea, mostrou que não será possível calar o Wikileaks tão fácil. Em algumas horas, diversas pessoas de todo o mundo começaram a hospedar uma ‘cópia’ do site em seus próprios servidores. Espalhando diversos ‘wikileaks’ pelo mundo. As pessoas vem usando seus próprios domínios para manter as informações disponíveis para o público. Você vai encontrar por aí

http://wikileaks.indymedia.org/, http://wikileaks.indymedia.org.uk/, http://wikileaks.lalistadesinde.net/, http://wikileaks.insertco.in/, http://wl.ownage4u.nl/, http://wikileaks.teoriza.org/ e por aí vai! Para ter uma noção da dimensão desta ação, faça uma busca no site Twitter pela tag ‘#savewikileaks‘ e você verá a enorme quantidade de espelhos/cópias que estão surgindo.

Wikileaks se multiplicou pela internet como uma praga que nenhuma autoridade ou empresa consiguirá controlar! Se você tem um servidor e um domínio baixe o site wikileaks e crie também uma cópia/espelho!

No momento a melhor forma de baixar é:

wget -m http://wikileaks.nl

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Pela Mídia Invisível

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13:08

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Por: João Leno Lima

 

 

Quem sabe um “jornal invisível” ?

Mídia tática mais que uma alternativa para uma gama de informações cada vez mais falseadora e manipuladora é uma alternativa dentro da própria sufocação da verdade que é síntese do estado de coisas do nosso mundo.

Os ultimos acontecimentos com o WikiLeaks e os jogos politicos e acusação de manipulação de vários institutos de pesquisa na última eleição no país mostram que se tem alguem em quem confiar, a mídia não é esse “alguém”.

Dominada por interesses corporativos, publicidade selvagem em nome do consumismo como base da felicidade de uma sociedade doente nos soterra e com pouco ar e pouca luz somos submetidos a verdade “oficial” ditada por governos cada vez mais dispostos a falsear a democracia, uma democracia conveniente ao bolso-buraco negro do capital.

Obvio? elemantar?

Negativismo e factoides espetaculares (como a verdadeira sociedade do espetáculo) pulam de dentro das páginas dos jornais. O mundo múltiplo se encarna cada vez mais nocivo, mais letal, o estado cada vem atuando com mãos fortes as pessoas cada vez mais refens do invisível, da esquizofrenia do amor e do sexo, da pertubadora obrigação de ter que “vencer” o “sucesso” é fundamental para a leitura de um bom cidadão, so quem fica para tras é aquele incapaz de acompanhar os processos. Não há questionamentos, não há tempo para dúvida, anarquismo psiquico ou comida na mesa? filosofia ou curriculo em todas as empresas?. Mão de obra barata ou falta de computador para falar com os amigos indefesos do outro universo? ordem? bopes estabalecendo a “segurança nacional”? terrorismo de um estado de ditadura inosciente. E o homem, ser selvagem  por natueza e capaz de romper e se recriar por natureza é uma criança enjaulada no circo do poder.

Mas, como disse no começo, quem sabe um “jornal invisível” ?

Mídia terrorista-subliminar, noticiais que interessem ao mundo mágico dos loucos, vulgo, TODOS, matérias quem iludam, não com mentiras mas com verdades indemostráveis (a ciência e os materialistas brandam! útopico!) mas  o Jornal invisível nao se calará, mostrará, não seu próprio interesse, mas a ironia do que é o “interesse maior” ruas abandonas e obras inacabadas? e o que é mais ironico…Nada é importante.

Anaco-notícias em forma de poesia e sangrando e expulsando a sede, sim, a sede pelo nagativismo ( basta abrir os cadernos policiais e verá a banalização da vida e das relaçoes humanas)  Ilusão de ótica? falacias cotidianas?. Mas se nada é importante porque iriamos nos importar em sermos fieis a “realidade”. Assumimos que há múltiplas realidades e dentro delas respeitamos que o ser humano deve ler-ser-viver-agir conforme sua selvageria espiritual não-entubada pela publicidade, a imposiçao em nossas crianças pela ultra tecnologia vazia, pela febre dos descontos daquilo que realmente não precisamos. Mas, o que precisamos? o ser humano, o ser mais inquieto da via lactea precisa aprender a ser livre. Nas escolas, nos parques, nos onibus ou no banheiro de casa, o exercicio de pensar por si mesmo deve ser retrabalhado para as próximas gerações. Outras sistemas, outras alternativas de mídia, a anarquia não como fobia implantada para chama-la de desordem. Mas como uma lei da dualidade humana em sua plenitude.

O Jornal invisível mostrará o que aqueles que contam o seu lado da história, digo, o lado “oficil” não querem mostrar. O sonho, o utopico, o ludico, o iracional, o anarquico, o livre, até a mais sincera liberdade de apenas gritar para ninguem ouvir ou como diz o poeta:

PARA QUE TODOS OUÇAM MEU SILÊNCIO.

 

 

 

09-12-2010

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REFLEXÃO SOBRE O MOVIMENTO ALTERNATIVO DE MARITUBA

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13:05

Muro onde acontece a ação.

Por: João Leno Lima

 

Marituba ao longo dos anos produziu e mostrou em seus seios que tem vocação para artes e para a vanguarda na chamada “região metropolitana”. Suas bandas, seus grafiteiros, poetas, tem na capital e até fora dela um respaldo histórico que merece respeito. Justamente desse aglomerado que insiste em ser disperso mas que detém uma riqueza de pensamentos e postura nasce o Movimento Alternativo de Marituba. Mas o que é o Movimento Alternativo de Marituba? E, sobretudo, quais suas ações de fato pela cidade, quais seus projetos e são alternativos a que?

 

Não poderia responder tais questionamentos, mas poderia dizer que a cidade merece e precisa de movimentos assim, mas não como apenas uma nomenclatura e sim com fatos que se não mudam a vida das pessoas, pelo menos interfiram na sua rotina cotidiana.

 

Nos últimos anos, o MURO, da caixa d água na praça da matriz se tornou um símbolo desse alternativismo centralizado na figura do artista. O que significa o artista? Será ele mais importante que sua obra no âmbito da arte? Minha resposta é NÃO.

 

Para se poder trazer noção a luz da arte contemporânea, evidenciamos dezenas de movimentos, coletivos, grupos, performms, grupos ativistas, grupos espalhados pela grande rede e pelos arredores das cidades resistindo a tentação de ser artista e sim ser antes de tudo pessoas que dialogam com sua própria realidade. Diversas linhas dispostas ao desequilíbrio. A Arte de rua ganhou seu papel de destaque, sobretudo em países de terceiro mundo mão não só eles, vide o Culture Jammers no Canadá e os grupos de boicote como Yamango em paris e Hcktvismo como o Microfobia em Curitiba.

A reflexão toma o seu direcionamento essencial: Qual o papel que o Movimento Alternativo de Marituba desempenha para as pessoas da cidade que não seja o de promover uma “festa” anual na praça central para mostrar que os artistas existem? Existem onde? Para si mesmos?.

 

Clichês centrais devem ser expostos: Ego é um deles. Ou se coloca o orgulho e os narcisismos intelectuais bem de lado e se trabalha com cooperação e colobaração entre todos os artistas (ok não necessariamente todos mas aqueles que querem andar pra frente) e se traça planos de ações, organizações para oficinas, exposições, interferências que realmente tenham e mereçam alguma atenção daquelas pessoas que pouco estão interessadas na “arte” ou se espera o amadurecimento de uma nova geração disposta a romper com os paradigmas e que queria se organizar para desorganizar a máquina da alienação em todas as suas esferas.

 

Há de se esperar mais quanto tempo?

 

Enquanto a Movimento Alternativo de Marituba, continuar, se levando a sério demais e não fazer uma reflexão sobre quais as verdadeiras razões do movimento, o que veremos é mais um ano se passando, a cidade tomada por drogas diversas e cultura de pão & circo na praça e artistas saindo por seus poros (porque a arte gosta desse sujeira e desse caos) mas ficando ali, restritos, como movimento. Se por acaso se branda aos quatro cantos que somos alternativos e fazemos resistência ao estado de coisas que querem nos engolir, ao ficarmos na inércia da não-ação e apoiados em nossos próprios umbigos “artísticos’’ seremos tão ou mais alienadores e alienados que aquelas pelo qual queremos ser a alternativa.

 

A Arte que encontre o seu lugar.

 

 

 

 

03/12/2010

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ARTE & FATO

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12:05

imprensa

Por: João Leno Lima

 

O fato é que dentro de um contexto globalizante a arte se diluiu como um elemento contemplativo frente as faces do capital e sua razão transpassa a lógica mas poucos sabem qual seu papel e sua posição perante o estado de coisas do mundo pós-século XX. A sombra do mercado e o soterramento de informação criaram uma espécie de vasto campo que mais parece um longo deserto-cratera no coração da sociedade atual. Fixar um ponto na arte como se fossemos fixar uma bandeira de individualização realista ou pós-realista funde-se numa suprema ilusão, talvez até maior que as inspirações da arte conceitual.

O artista caiu num abismo e se espatifou e grudou seus artefatos em teias mercadológicas e linearidade que se choca com uma porta elementar: Liberdade. Se a arte atual virou-se contra seu próprio ponto de referencia e se fixou num caldeirão mexido pelas mãos das prateleiras, com pitadas de tecnologia e vanguardismos diversos, o artista virou refém não de suas próprias ambições e sim da maquete “materializada” do trabalho onde o dinheiro pode levar.

Esse impasse transformou a arte fins do século XX e XXI num apanhado de fragmentações gritantes entre si, mas quem são esses artistas? Há realmente espaço para a livre criação ou tudo se resume ao espaço dada como PROVA meterial de sucesso e “bem sucedida” arte? O ponto chave da discussão sobre os passos da arte ou “pós-arte” é a sua fundamentação avessa a qualquer ponto revolucionário. Tanto cinema como livros e música ganharam um caráter de efemeridade que transformou em muitos casos (vide o cinema) em marca e expressão de uma desilusão desestruturante que o leva a patamares lastimantes como produto.

Com a velocidade que as informações tomam conta dos noticiários em uma mídia cada vez mais negativista, imediatista, banalista e falseadora, a internet assume um posto de trincheira em diversos campos e com ela podemos sobrevoar muito do que acontece hoje pelo mundo das artes. Mas, o mundo respira mais arte ou apenas CONSOME mais arte?. O rótulo de “genial” e “artista” nunca foi tão impregnado com tanta convicção, ao mesmo tempo em que, com tão pouco critério, a verdade é que se fabrica um gênio a cada semana e um artista em cada momento. O que a filosofia da arte tem a dizer sobre isso? Nada.

A impressão (apenas impressão) é que há mais artistas hoje em dia do que em outras épocas, mas em contrapartida, há tão poucos dispostos ao confronto com a deformidade lúcida que a sociedade do capital se tornou. As delimitações parecem ser invisíveis, mas se sabe que sem as regras ditadas pelo lucro e o trabalho “forçado” força a arte em esferas globais a ser mais apenas um elemento de “bem estar” ou “entreterimento” e em muitos casos, apenas para o próprio artista. O artista se conformou em trocar suas ferramentas do pensamento pelas ferramentas do lucro e da sobrevivência pós inspiração e aceitou isso como parte essencial da sua humanidade ou na hipotese mais desesperadora, da sua própria sobrevivência.

Ou a arte assume um caráter, uma posição de posicionamento – como uma alternativa vivencialista e autônoma – que seja parte da sociedade em que existe sem apenas ser um subproduto intelectual (sobretudo em paises do terceiro mundo) ou continuará refém de ter seu destino nos baús das gavetas do mercado após vim a ser celebrada (em algum momento ou segundo) como um sorriso de artista para artista e um longínquo esquecimento onde se agurdará a próxima “arte” que ira alimentar o imediatista mundo em que vivemos.

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ARQUIZO RIZOMA/TESES SOBRE O GROUCHO-MARXISMO

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11:50

Bob Black

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Groucho-marxismo, a teoria da revolução cômica, é muito mais que um projeto para a luta de classes: como uma luz vermelha numa janela, ele ilumina o destino inevitável da humanidade, a sociedade desclassificada (1). G-Marxismo é a teoria da folia permanente. (Aí, garoto! Até que enfim, eis um ótimo dogma).

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O exemplo dos próprios Irmãos Marx mostra a unidade da teoria e prática marxista (por exemplo, quando Groucho insulta alguém enquanto Harpo depena sua carteira ). Além disso, o marxismo é dialético (Chico não é o clássico comediante dialético?). Comediantes que fracassam em sintetizar teoria e prática (para não mencionar aqueles que fracassam totalmente em pecar) são não-marxistas. Comediantes posteriores, fracassando em entender que a separação é “o discreto charme da burguesia”, decaíram para meras gafes, por um lado, e mera tagarelice, por outro.

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Como o G-Marxismo é prático, seus feitos não podem nunca ser reduzidos ao mero humor, entretenimento ou “arte”. (Os estetas, afinal de contas, estão menos interessados na interpretação da arte do que na arte que interpreta.) Depois que um genuíno marxista assiste a um filme dos Irmãos Marx, ele diz para si mesmo: “Se você achou isso engraçado, preste atenção à sua vida!”. 

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G-marxistas contemporâneos devem decididamente denunciar o “Marxismo” vulgar, de imitação, dos Três Patetas, Monty Python, e Pernalonga. Em vez do marxismo vulgar, devemos retornar à autêntica vulgaridade marxista. Retoficação (2) serve igualmente para aqueles camaradas desiludidos que pensam que “a linha correta” é o que o tira faz quando manda eles pararem no acostamento. 

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Marxistas com consciência de classe (isto é, marxistas conscientes de que não possuem nenhuma classe) devem rejeitar a “comédia” anêmica, da moda, narcisista, de revisionistas cômicos como Woody Allen e Jules Feiffer. A revolução cômica já ultrapassou a mera neurose – ela é risonha mas não risível, discriminante mas não discriminatória, militante mas não militar, e aventurosa mas não aventureira. Os marxistas percebem que hoje você deve olhar no espelho de uma casa assombrada de parque de diversões para se ver da forma que você realmente é.

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Embora não totalmente desprovido de vislumbres de insight marxista, o (sur)realismo socialista deve ser distinguido do G-Marxismo. É verdade que Salvador Dali deu uma vez a Harpo uma harpa feita com arame farpado; no entanto, não há nenhuma evidência de que Harpo alguma vez a tenha tocado.

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Acima de tudo, é essencial renunciar e execrar todo sectarismo cômico como o dos trotskos eqüinos. Como é bem sabido, Groucho repetidamente propunha o sexo mas se opunha às seitas. Para Groucho, havia uma diferença entre ser um trotsko e estar louco para “trotar” (3). Além disso, o slogan trotsko “Salários para o Trabalho Eqüino” cheira a reforma, não a folia. Os esforços trotskos para reivindicar Um dia nas Corridas e Os Gênios da Pelota como de sua tendência devem ser indignadamente  rejeitados; na verdade, A Mocidade é Assim Mesmo está mais na velocidade deles (4).

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O assunto mais urgente que os G-Marxistas confrontam hoje é a questão do partido (5), que -  ao invés do que pensam “marxistas” ingênuos, reducionistas – é mais que apenas “Por que não fui convidado?” Isso nunca foi impedimento para Groucho! Os marxistas precisam de seu próprio partido disciplinado de vanguarda, pois eles são raramente bem-vindos aos de qualquer outro.

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Guiadas pelos dogmas fundamentais do desbehaviorismo e do materialismo histérico, as massas inevitavelmente abraçarão, não apenas o G-Marxismo, mas também mutuamente uns aos outros.

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O Groucho Marxismo, então, é o tour de farce da comédia. Como seguramente se diz que Harpo falou:

“Em outras palavras, a comédia será revoltosa ou não será!” Tanto por fazer, tantos para fazê-lo! Sobre seus Marx, está dada a largada! (6)

Notas:

1. No original, déclassé. (N. do Tradutor)

2. “Rectumfication”, neologismo bricalhão que Black inventou a partir de “retificação” e “reto” (rectum, canal do ânus). (N. do T.)

3. Trocadilho aqui intraduzível entre “Trots” (trotskistas) e “hot to trot” (excitado para trepar), sem esquecer a brincadeira com os eqüinos pois “to trot” significa trotar. (N. do T.)

4. Um dia nas Corridas (A Day in the Races) e Os Gênios da Pelota (Horse Feathers) são filmes dos Irmãos Marx, enquanto A Mocidade é Assim Mesmo (National Velvet) é um velho drama onde Liz Taylor atuou ainda garota. (N. do T.)

5. Mais um trocadilho neste texto pleno deles: “party” é tanto partido quanto festa em inglês. Para entender a piada melhor, leia o parágrafo com os dois significados, substituindo onde houver “partido” por “festa”. (N. do T.)

6. Outro trocadilho praticamente intraduzível, desta vez com a exclamação que dá início a competições de corrida : “On your marks, get set –go!” aqui trocada por “On your Marx, get set – go!”. (N. do T.)

Tradução de Ricardo Rosas

Fonte: Página de Bob Black na Spunk (http://web.archive.org/web/20071028113526/http://www.spunk.org/library/writers/black/).

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Não matem o mensageiro por revelar verdades incómodas

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19:14

por Julian Assange [*]

WIKILEAKS merece protecção, não ameaças e ataques.
Em 1958 o jovem Rupert Murdoch, então proprietário e editor do jornal The News, de Adelaide, escreveu: "Na corrida entre o segredo e a verdade, parece inevitável que a venda sempre vença".
A sua observação talvez reflicta o desmascaramento feito pelo seu pai, Keith Murdoch, de que tropas australianas estavam a ser sacrificadas inutilmente nas praias de Galipoli por comandantes britânicos incompetentes. Os britânicos tentaram calá-lo mas Keith Murdoch não foi silenciado e os seus esforços levaram ao término da desastrosa campanha de Galipoli.
Aproximadamente um século depois, WikiLeaks está também a publicar destemidamente factos que precisam ser tornados públicos.
Criei-me numa cidade rural em Queensland onde as pessoas falavam dos seus pensamentos directamente. Elas desconfiavam do governo como de algo que podia ser corrompido se não fosse vigiado cuidadosamente. Os dias negros de corrupção no governo de Queensland antes do inquérito Fitzgerald testemunham do que acontece quando políticos amordaçam os media que informam a verdade.


Estas coisas ficaram em mim. WikiLeaks foi criado em torno destes valores centrais. A ideia, concebida na Austrália, era utilizar tecnologias da Internet de novas maneiras a fim de relatar a verdade.
WikiLeaks cunhou um novo tipo de jornalismo: jornalismo científico. Trabalhamos com outros media para levar notícias às pessoas, assim como para provar que são verdadeiras. O jornalismo científico permite-lhe ler um artigo e então clicar online para ver o documento original em que se baseia. Esse é o modo como pode julgar por si próprio: Será verdadeiro este artigo? Será que o jornalista informou com rigor?


Sociedades democráticas precisam de meios de comunicação fortes e WikiLeaks faz parte desses media. Os media ajudam a manter o governo honesto. WikiLeaks revelou algumas verdades duras acerca das guerras do Iraque e Afeganistão, e desvendou notícias acerca da corrupção corporativa.
Há quem diga que sou anti-guerra: para que conste, não sou. Por vezes os países precisam ir à guerra e há guerras justas. Mas não há nada mais errado do que um governo mentir ao seu povo acerca daquelas guerras, pedindo então a estes mesmos cidadãos para porem as suas vidas e os seus impostos ao serviço daquelas mentiras. Se uma guerra é justificada, então digam a verdade e o povo decidirá se a apoia.
Se já leu algum dos registos da guerra do Afeganistão ou do Iraque, algum dos telegramas da embaixada dos EUA ou algumas das histórias acerca das coisas que WikiLeaks informou, considere quão importante é para todos os media ter capacidade para relatar estas coisas livremente.


WikLeaks não é o único divulgador dos telegramas de embaixadas dos EUA. Outros media, incluindo The Guardian britânico, The New York Times, El Pais na Espanha e Der Spiegel na Alemanha publicaram os mesmos telegramas.
Mas é o WikiLeaks, como coordenador destes outros grupos, que tem enfrentado os ataques e acusações mais brutais do governo dos EUA e dos seus acólitos. Fui acusado de traição, embora eu seja australiano e não cidadão dos EUA. Houve dúzias de apelos graves nos EUA para eu ser "removido" pelas forças especiais estado-unidenses. Sarah Palin diz que eu deveria ser "perseguido e capturado como Osama bin Laden", um projecto de republicano no Senado dos EUA procura declarar-me uma "ameaça transnacional" e desfazer-se de mim em conformidade. Um conselheiro do gabinete do primeiro-ministro do Canadá apelou na televisão nacional ao meu assassinato. Um bloguista americano apelou a que o meu filho de 20 anos, aqui na Austrália, fosse sequestrado e espancado por nenhuma outra razão senão a de atingir-me.


E os australianos deveriam observar com nenhum orgulho o deplorável estímulo a estes sentimentos por parte de Julia Gillard e seu governo. Os poderes do governo australiano parecem estar à plena disposição dos EUA quer para cancelar meu passaporte australiano ou espionar ou perseguir apoiantes do WikiLeaks. O procurador-geral australiano está a fazer tudo o que pode para ajudar uma investigação estado-unidense destinada claramente a enquadrar cidadãos australianos e despachá-los para os EUA.
O primeiro-ministro Gillard e a secretária de Estado Hillary Clinton não tiveram uma palavra de crítica para com as outras organizações de media. Isto acontece porque The Guardian, The New York Times e Der Spiegel são antigos e grandes, ao passo que WikiLeaks ainda é jovem e pequeno.


Nós somos os perdedores. O governo Gillard está a tentar matar o mensageiro porque não quer que a verdade seja revelada, incluindo informação acerca do seu próprio comportamento diplomático e político.
Terá havido alguma resposta do governo australiano às numerosas ameaças públicas de violência contra mim e outros colaboradores do WîkLeaks? Alguém poderia pensar que um primeiro-ministro australiano defendesse os seus cidadãos contra tais coisas, mas houve apenas afirmações de ilegalidade completamente não fundamentadas. O primeiro-ministro e especialmente o procurador-geral pretendem cumprir seus deveres com dignidade e acima da perturbação. Fique tranquilo, aqueles dois pretendem salvar as suas próprias peles. Eles não conseguirão.


Todas as vezes que WikiLeaks publica a verdade acerca de abusos cometidos por agências dos EUA, políticos australianos cantam um coro comprovadamente falso com o Departamento de Estado: "Você arriscará vidas! Segurança nacional! Você põe tropas em perigo!" Mas a seguir dizem que não há nada de importante no que WikiLeaks publica. Não pode ser ambas as coisas, uma ou outra. Qual é?
Nenhuma delas. WikiLeaks tem um historial de publicação quatro anos. Durante esse tempo mudámos governos, mas nem uma única pessoa, que se saiba, foi prejudicada. Mas os EUA, com a conivência do governo australiano, mataram milhares de pessoas só nestes últimos meses.
O secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, admitiu numa carta ao congresso estado-unidense que nenhumas fontes de inteligência ou métodos sensíveis haviam sido comprometidos pela revelação dos registos de guerra afegãos. O Pentágono declarou que não havia evidência de que as informações do WikiLeaks tivessem levado qualquer pessoa a ser prejudicada no Afeganistão. A NATO em Cabul disse à CNN que não podia encontrar uma única pessoa que precisasse de proteger. O Departamento da Defesa australiano disse o mesmo. Nenhuma tropa ou fonte australiana foi prejudicada por qualquer coisa que tivéssemos publicado.
Mas as nossas publicações estavam longe de serem não importantes. Os telegramas diplomáticos dos EUA revelam alguns factos estarrecedores:

  • Os EUA pediram aos seus diplomatas para roubar material humano pessoal e informação de responsáveis da ONU e de grupos de direitos humanos, incluindo DNA, impressões digitais, escanerização de íris, números de cartão de crédito, passwords de Internet e fotos de identificação, violando tratados internacionais. Presumivelmente, diplomatas australianos na ONU também podem ser atacados.
  • O rei Abdula da Arábia Saudita pediu que os EUA atacassem o Irão.
  • Responsáveis na Jordânia e no Bahrain querem que o programa nuclear do Irão seja travado por quaisquer meios disponíveis.
  • O inquérito do Iraque na Grã-Bretanha foi viciado para proteger "US interests".
  • A Suécia é um membro encoberto da NATO e a partilha da inteligência dos EUA é resguardada do parlamento.
  • Os EUA estão a agir de forma agressiva para conseguir que outros países recebam detidos libertados da Baia de Guantanamo. Barack Obama só concordou em encontrar-se com o presidente esloveno se a Eslovénia recebesse um prisioneiro. Ao nosso vizinho do Pacífico, Kiribati, foram oferecidos milhões de dólares para aceitar detidos.

Na sua memorável decisão no caso dos Pentagon Papers, o Supremo Tribunal dos EUA declarou: "só uma imprensa livre e sem restrições pode efectivamente revelar fraude no governo". Hoje, a tempestade vertiginosa em torno do WikiLeaks reforça a necessidade de defender o direito de todos os media revelarem a verdade.

08/Dezembro/2010

[*] Editor-chefe do WikiLeaks.
O original encontra-se em www.theaustralian.com.au/...

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

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Hacktivistas defensores do WikiLeaks preparam Operação Vingança

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18:28

 

Um grupo de hackers anônimos vem atacando sites que se recusam a colaborar com a organização. Entre os principais alvos estão o PayPal e um banco suíço

 

 

Nos últimos dias o WikiLeaks vem enfrentando diversos problemas, desde ter o seu site desligado até contas congeladas. Enquanto alguns grupos se animam com ações de extermínio da organização, outros veem os ataques como um atentado à liberdade de expressão e estão se solidarizando com o site. Ambas atitudes são normais, uma vez que expor documentos confidenciais evoca uma resposta de todos, seja negativa ou positiva.

Enquanto agências dos governos não querem ter suas informações sigilosas expostas e grupos de ativistas acreditam que o WikiLeaks é uma ameaça à diplomacia internacional e à segurança nacional, outro grupo de hacktivistas - uma mistura de hackers e ativistas – está disposto a defender a organização.

O grupo de hackers ativistas chamado "Anonymous" ("Anônimos") vem atacando sites de empresas que se recusam a colaborar com o WikiLeaks. Os ataques ganharam o nome de "Operação Payback" ("Operação Vingança") e têm como objetivo paralisar os serviços destas empresas, como um banco da Suíça que congelou os ativos de Julian Assange – fundador do WikiLeaks – e o PayPal, que cancelou a conta onde a organização recebia doações para financiar o site.

A comunidade de anônimos já atua há algum tempo, mas ganhou ainda mais força após a prisão de Assange esta manhã, em Londres. O grupo explicou que embora não tenha nenhuma afiliação com o WikiLeaks, eles lutam pelas mesmas razões. "Nós queremos transparência e nos opomos à censura. As tentativas de silenciar o WikiLeaks são grandes passos em direção a um mundo em que nós não podemos dizer o que pensamos e não somos capazes de expressar nossas opiniões e ideias".

A ideia do grupo é usar uma botnet, porém ao invés de simplesmente aproveitar o poder de várias máquinas infectadas trabalhando juntas, sem o consentimento do proprietário do computador, a "Operação Payback" está buscando voluntários que queiram participar ativamente.

Um dos membros da comunidade, conhecido como "Coldblood" ("Sangue Frio"), disse à BBC Londrina que várias coisas estão sendo feitas ao mesmo tempo. "Todos os sites que cederam à pressão dos governos estão se tornando nossos alvos". O hacktivista também revelou que "o WikiLeaks se tornou mais do que um site que publica documentos vazados, ele se tornou um ambiente de guerra: pessoas vs. governos".

 

 

MATERIA ORIGINAL EM> olhar digital

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WikiLeaks pede apoio à população contra perseguição de Assange

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17:52

 

O portal WikiLeaks, responsável por divulgar milhares de documentos secretos do governo norte-americano, começou ontem uma campanha de arrecadação de fundos para defender seu fundador.

Julian Assange atualmente é vítima de perseguição política e estaria refugiado na Inglaterra. As acusações contra ele, no entanto, partem do governo sueco, pelo suposto estupro de duas mulheres.

No final de agosto, o pedido de prisão de Assange foi suspenso pela corte sueca, mas por pressões do imperialismo norte-americano,  que busca a qualquer preço  um pretexto para prendê-lo, a Suécia reencaminhou ontem um novo pedido de prisão contra o fundador do WikiLeaks. O australiano nega todas as acusações, afirmando que é parte de uma campanha para moralizá-lo.

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A farsa da pacificação do Estado do Rio de Janeiro

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17:22

 

Escrito por Cyro García

27-Nov-2010

O estado do Rio de Janeiro vive uma verdadeira guerra civil, um estado de sítio, que desmascara a demagogia e a incompetência do governador reeleito Sergio Cabral (PMDB) e seus subordinados. Para ganhar a eleição divulgaram amplamente que a cidade e o estado estavam pacificados, que tinham através das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) acabado com o tráfico e, consequentemente, com a violência.

Neste exato momento helicópteros da Polícia Civil e da Polícia Militar sobrevoam a cidade e as comunidades do Complexo do Alemão e a de Manguinhos, tentando encontrar os culpados por esta situação. As escolas estão suspendendo as aulas e os trabalhadores estão voltando mais cedo para as suas casas. No centro da cidade, as pessoas interrompem mais cedo as suas atividades. Neste momento, ônibus estão sendo incendiados, e rodovias bloqueadas por traficantes, que saqueiam os veículos e logo em seguida ateiam fogo. Nos últimos dias, mais de 40 veículos, entre ônibus e carros de passeio, foram incendiados, dezenas de bloqueios de estrada, para em seguida ser praticado o saque aos motoristas.

Em vários pontos do estado, o governador aliado de Lula tenta, através de blitz, inibir a ação dos traficantes, todos os policiais que exerciam funções internas, médicos, mecânicos, funcionários burocráticos, todos foram convocados para atuarem nas ruas das cidades como se o problema da violência fosse resolvido numa ação de guerra. Todas as medidas até agora adotadas pelo setor de segurança do estado falharam, e o que predomina é o pânico, a insegurança e a falta de uma política que de fato enfrente a violência e a insegurança.

Neste momento, a imprensa, em particular a Rede Globo, aproveita a situação para aumentar sua audiência, alardeando o caos em que se encontra a cidade e o estado, mas não fala que tudo isso se explica, por um lado, em função da miséria que vive uma parte da população, que é condenada a viver nos morros da cidade em barracos, sem empregos e com salários insignificantes, reprimida pela polícia fascista e corrupta de Sergio Cabral, pelo tráfico ou pela milícia. Por outro lado, a conivência do Estado com os grandes empresários, que têm ligação com o tráfico internacional de drogas e de armas. Estes senhores, quando são pegos, alegam que são colecionadores de armas.

Neste momento, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que quem passar na frente do Estado vai ser atropelado. Os policiais traduzem as ordens do Estado e dizem que vai morrer muita gente. Treze pessoas já morreram, demonstrando qual é a política destes senhores fascistas. Vão exterminar os pobres, negros e jovens e vão dizer que são traficantes. Um bom exemplo a partir do qual não devemos confiar nestes governantes foi a instalação das UPPs na área da Tijuca - o morro do Borel, Formiga, Casa Branca, Macacos, Morro da Liberdade, Turano, Salgueiro, todos com grande presença do tráfico, com centenas de traficantes fortemente armados, foram ocupados após acordo do governo com os traficantes, que garantiu a saída de todos, com seu armamento de guerra, antes da ocupação.

Uma vergonha. Esta manobra do governador e de todos os seus aliados foi comemorada por Sérgio Cabral, Lula e Dilma, e seu secretário de Segurança, que divulgaram amplamente que tinham acabado com o tráfico e pacificado a cidade e o estado sem dar um tiro. Disseram que os traficantes fugiram assustados. Com este discurso, ganharam as eleições de outubro. Quem não lembra da candidata Dilma dizendo na televisão que iria exportar estes exemplos do Rio para o resto do país? Na verdade, o que ocorreu foi um grande acordo do Estado com os traficantes, que se deslocaram para outras regiões da cidade e do estado, preparando a região da Tijuca e da Zona Sul para receber os turistas e os investimentos da Copa do Mundo e para as Olimpíadas.

O governador e seus aliados andam de carro blindado, com escolta de seguranças, de helicóptero, enquanto nós trabalhadores ficamos vulneráveis nos ônibus, que estão frequentemente sendo incendiados. O governo aproveita esta situação para criminalizar a pobreza, estão preparando um verdadeiro extermínio nas regiões mais pobres. Está sendo preparada a invasão do Complexo do Alemão e de Manguinhos. Sabemos que quem vai pagar são os trabalhadores e a juventude, com o pretexto de atacar os traficantes, sabemos onde vai dar essa política. Se for negro e pobre, atira e depois verifica quem é.

Um programa socialista para enfrentar a violência

Não achamos que as UPPs sejam a solução. Não é possível viver sob uma ocupação. Todas as medidas de maquiagem do Estado, os cursos com os caminhões do SENAC nas comunidades (para pouquíssimas pessoas) para ensinar corte e costura e formar cabeleireiro e noções de informática, não garantem o que é o fundamental. As pessoas precisam na comunidade e no país de um bom emprego, com um salário decente. Por isso propomos que o salário mínimo dobre imediatamente. Propomos a construção de boas escolas com muitas vagas e com profissionais da educação tendo um salário decente, e não o vergonhoso salário de 700 reais que paga o estado ao professor. Defendemos a construção de bons hospitais para que os trabalhadores não morram por falta de leito nas emergências. Exigimos que o governador pare imediatamente com a demolição do IASERJ, com o fechamento do Pedro II, hospitais que são fundamentais. Queremos lazer decente, acesso à cultura, e não maquiagem para turista ver. Queremos moradias decentes e com infra-estrutura. Existe um responsável pelas ações que estão ocorrendo no estado e na cidade: é o governador, os prefeitos e o governo federal, que fizeram muito estardalhaço nas eleições e que agora nos deixam nesta situação.

Não acabaremos com a violência e com o tráfico sem descriminalização das drogas, sem colocar na cadeia os grandes empresários que traficam as armas e as drogas, sem o confisco de seus bens. Não acabaremos com violência se não tivermos empregos decentes para as nossas famílias. Precisamos dissolver essa polícia e construir uma polícia ligada à população e, principalmente, controlada por ela, com eleições para o comando e para os delegados e com mandato revogável. Exigimos o fim do extermínio dos pobres e negros. Não à invasão e ao extermínio dos moradores das comunidades.

Cyro García é presidente do PSTU - Rio de Janeiro.

Página na Web: http://www.pstu.org.br/

 

MATERIA ORIGINAL EM> Correio da Cidadania

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Monólogo

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09:28

 

 

Videoart “Monologo”

De João Leno Lima

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