Não à agressão contra a Líbia!

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13:20

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por CPPC [*]

Sob o pretexto e disfarce de "intervenção humanitária", estamos perante mais uma guerra de agressão e conquista por parte dos EUA e seus aliados da NATO e da região, com o aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Como nos exemplos recentes dos Balcãs, do Iraque e do Afeganistão, mais uma vez, o verdadeiro móbil desta intervenção é o controlo dos recursos naturais e o domínio militar e político da região.


Numa região marcada positivamente por importantes movimentações populares em luta por melhores condições de vida, por direitos sociais e laborais, liberdade e democracia e pela exigência de soberania e afirmação de independência face ao conluio de decadentes oligarquias com o imperialismo, as potências imperialistas buscam, em renovados moldes e por via da violência quando necessário, prosseguir a sua intromissão e exploração económica dos países desta região. É esse o cenário de sinistra ameaça sobre a Líbia hoje. No entretanto, conspiram contra os movimentos populares no Egipto e Tunísia e enviam forças militares da cruel ditadura Saudita para reprimirem a revolta popular no Bahrein.
O CPPC, reafirmando a sua solidariedade com o povo líbio que será a primeira vítima desta agressão:

  • Condena a intervenção imperialista contra a Líbia e exige o fim imediato desta agressão em respeito pela independência e soberania deste país;
  • Deplora a co-responsabilidade assumida pelo Governo português nesta agressão, posto que votou favoravelmente a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas;
  • No respeito pelo consagrado no artigo 7º da Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas, recusa liminarmente a participação de Portugal neste acto de agressão;
  • Solidariza-se com os povos da Líbia e do Bahrein vítimas de agressões imperialistas;
  • Expressa a sua grande apreensão quanto às repercussões que a presente acção terá sobre outros povos no Próximo e Médio Oriente.

O CPPC convoca uma concentração de repúdio pelas agressões imperialistas aos povos da Líbia e do Bahrein e pela exigência da paz - frente à Embaixada dos EUA, em Lisboa (Avenida das Forças Armadas, junto a Sete Rios), para dia 23 de Março, Quarta-feira, pelas 18h00.


O Conselho Português para a Paz e Cooperação
18/Março/2011

 


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

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Encobrimento dos impactos devastadores da radiação nuclear

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16:36

 

Encobrimento dos impactos devastadores da radiação nuclear:
Estabelecer uma rede para monitorar radiação formada por cidadãos de todo o mundo

por Washington's Blog

Se pudéssemos confiar nos governos japonês e americano para nos informar de qualquer perigos, não teríamos de ser tão vigilantes.
Mas dado o encobrimento do governo americano da gravidade do desastre petrolífero da BP, do risco saúde para os nova-iorquinos após o 11/Set e numerosas outras questões de saúde , teremos de instruir-nos nós próprios.
Exemplo: o chefe da saúde pública dos EUA (U.S. Surgeon General) recomendou que os residentes da Costa Oeste que se abastecessem de iodeto de potássio , ao passo que outros responsáveis do governo disseram que é desnecessário porque os níveis de radiação não serão bastante altos. Mas nenhum governo revelou leituras de radiação na Costa Oeste, de modo que não podemos verificar por nós próprios se sim ou não actualmente há qualquer perigo. Ver isto e isto .
Como observa a ABC News, peritos dizem que o Japão tem um longo historial de encobrimentos nucleares.
O New York Times destaca :

Os diferentes materiais nucleares que são relatados em acidentes nucleares no Japão vão desde o relativamente benigno ao extremamente inquietante.
O problema central em avaliar o grau de perigo é que as quantidades de várias fugas radioactivas para o ambiente agora são desconhecidas, pois são os ventos e outros factores atmosféricas que determinam como a radioactividade será dispersa em torno das centrais atingidas.

A BBC informa (rolar a coluna à esquerda):

O engenheiro japonês Masashi Goto, que ajudou a desenhar o vaso de contenção para o núcleo do reactor de Fukushima, afirma que a concepção não era suficiente para aguentar terramoto ou tsunami...

Na verdade, disse Goto:

"É difícil dizer, mas haveria uma fusão do núcleo (core meltdown). Se as varetas caírem e misturarem-se com água, o resultado seria uma explosão de material sólido como um vulcão a propagar material radioactivo. Uma explosão de vapor ou de hidrogénio provocada pela mistura propagaria resíduos radioactivos a mais de 50 km. Além disso, esta seria multiplicada. Há muitos reactores na área de modo que haveria muitos Chernobyls.

E Goto acusou o governo japonês de reter deliberadamente informação vital que permitiria a peritos externos ajudar a resolver os problemas:

Exemplo: não tem havido informação suficiente acerca do hidrogénio que está a ser expelido. Não sabemos quanto foi expelido e quão radioactivo era.

O antigo editor do Japan Times – Yoichi Shimatsu – declara que após uma reunião de alto nível do governo, "as agências japonesas não já estão a divulgar reportagens independentes sem a aprovação prévia do topo" e que a censura do que realmente está a ocorrer na instalação está a ser efectuada sob o Artigo 15 da Lei de Emergência. A França também está a acusar o Japão de subestimar a ameaça nuclear.
E o Haarertz observa :

Uma vez que o governo japonês não tem proporcionado informação precisa a respeito da possível ameaça apresentada pela explosão na central nuclear de Fukushima, peritos em Israel e no estrangeiro estão divididos sobre o âmbito do desastre as ramificações para o ambiente.

Há algumas redes muito incompletas de monitoração em tempo real tais como esta e esta . Mas o número de monitores e muito pequeno e incompleto e é difícil saber quem dirige as redes.
Assim, devemos aproveitar o poder da Internet a fim de nos instruirmos.
Como?
É simples... Toda a gente que tenha um contador Geiger pode apresentar um fluxo de dados na web tal como este rapaz:

 

(e estes outros ).
Assegure que informa a sua localização (cidade, estado e país) a fim de que as pessoas saibam onde está, o fabricante e o modelo do seu contador Geiger e as unidades de radiação que estão a ser contadas (isto é, contagem por minuto, milli-roentgens por hora ou micro-sieverts por hora ).
Quando bastantes pessoas fizerem isto, teremos uma rede cidadã a monitorar radiação e não teremos de confiar na falta de informação vinda de governos.

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O original encontra-se em http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=23743

 


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

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Wikileaks revelam irresponsabilidade

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09:00

Telegramas agora revelados pelo Wikileaks revelam que há mais de dois anos a Agência Internacional para a Energia Atómica avisou o Japão de que as centrais nucleares não estavam devidamente preparadas para a ocorrência de sismos.

Em Dezembro de 2008 a organização de vigilância internacional para questões nucleares fez saber ao Governo japonês que as regras de segurança das centrais nucleares estavam ultrapassadas e que sismos fortes poderiam ser um «sério problema», avança a edição online doThe Telegraph.

Na altura o executivo nipónico declarou que iria actualizar os planos de segurança e aumentar a resistência das centrais. Agora, irá enfrentar o escrutínio e ter de responder a questões inevitáveis sobre se o fez ou não.

 

Internacional

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