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Hunter - Portishead



Depois de dez anos e três discos no currículo, o grupo inglês de “trip hop” (gênero da musica eletrônica) Portishead, voltou ao estúdio comandada pela voz espacial de Beth Ginbons, para nos entorpecer mais uma vez com um belo álbum. Quando surgiu em 1994 com o seu debut, o já clássico (dummy) um dos gêneros mais marcantes da década passada ainda estava caminhando com o revolucionário Blue Lines (1991) do Massive Attack, o vocal esfumaçado e noir de Ginbons com a densa camada de minimalismo eletrônico, resto de blues space, fragmentos de jazz e doces delírios melancólicos, fez do grupo inglês referencia no criativo gênero, sendo considerado a “mãe’ do fictício movimento. Beth fez incursões solos e nesse hiato se viu espalhado por todos os cantos o sintético sussurro do portis em vários grupos que se seguiram e então em 2008, dez anos após o seu último álbum, um genial show em Nova Yorke, que mistura orquestrações com arranjos eletrônicos, o grupo nos apresenta Third. muitas ramificações ocorreram com o estilo nesse intervalo e o Portishead sentiu isso e redefiniu sua sonoridade, mais orgânico não menos melancólico mais experimental profundamente belo, Third é pura reinvenção e genialidade.

Ninguém disse Que nós nunca encontrariamos um ao outro
ma nova evidência, é o que nos exigimos Nesse mundo
Eu fico de pé na orla de um céu partido
E eu estou desprezando, não sei porque
E se eu devesse cair, você me seguraria?
Você cederia à mim?
Você sabe que eu não perguntaria nada
a esperaria algum momento
Tão confuso Meus pensamentos estão assumindo o controle
Horizontes indesejados em vez de me encararem
Não irão embora
Eu fico de pé na orla
de um céu partido
E eu estou desprezando,
não sei porque
E se eu devesse cair,
você me seguraria?
Você cederia à mim?
Você sabe que eu não perguntaria nada
a vocêApenas esperaria algum momento

Entulho Cósmico

Toda a palavra é um verso e todo o verso é um infinito

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