LABIRINTICO

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Nos espaços íntimos há algo de nuvens.
Longos braços da vertiginosa rua íntima.
Por onde passeia crianças e adultos ocultos
Paredes presas nas poças recém nascidas....
As mãos desdenham-se
Há um longo colo-tunel
Corrimões de chuva
Tua voz lagrima-me
Não em vulnerabilidades descontinuas
Não em gemidos presos na imagem refletida
Poço-abrigo onde descansas a dor
A noite fotografa tudo em preto e branco
E depois rasga a fotografia-alma e a joga no espaço
Teu silencio procura a hora real
Tua angustia corta a própria garganta
O sangue escorre criando rios de segundos
A alma vira neblina
Não te enxergo
Te sinto
Te sinto?
Nuvens...






















João Leno Lima
05-05-09

Entulho Cósmico

Toda a palavra é um verso e todo o verso é um infinito

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