Radiohead e seu arco-íris de genialidades

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Os Radiohead, há de se falar, são um dos grandes artistas da música moderna, do imaculado Ok Computer passando pelo Irretocável Kid A (primeiro disco da historia da música a vazar todo na grande rede) o jazz esquizofrênico com camadas eletrônicas e existencialidade a flor da pele de Amnesiac ao politizadamente atemporal Hail To The Thief que estão entre sua obras de arte, a banda vem transformando o efemero mundo da música Pop num universo de possibilidades na arte com debates profundos sobre o homem moderno e a engrenagem ideologica do capital. considerados gênios e revolucionários por sua linguagem conceitual entrelaçado com suas melodias carregadas de angustia, Jazz space, Eletrônica experimental minimalista e ambientes neo-progressivos acoplados em psicodelias de vangurda, o grupo chocou o mundo em 2007 com o seu In Rainbows (7º trabalho de estudio), disco que questiona o valor da música dos tempos febris do capitalismo ideologicamente selvagem e abre espaço para um nova relação entre artista e público e dessa obra prima veio House Of Cards, uma das pérolas desse disco que fez a industria da música ruir. A banda britânica gravou o videoclip do single “House of Cards” sem utilizar câmaras ou luzes, recorrendo apenas a lasers e dados. As imagens a três dimensões de Thom Yorke e dos actores foram capturadas com recurso a 64 lasers e a luz estruturada.
No vídeo, os lasers rodam e filmam a 360 graus, 900 vezes por minuto, para produzir as cenas de exteriores. Os Radiohead voltam a criar uma grande interactividade com os fãs, pois os dados resultantes dessas imagens podem ser descarregados e utilizados livremente pelos cibernautas. Isto depois de a banda ter lançado partes do single “Nude” para os fãs remisturarem livremente a música, que faz parte do alinhamento do último álbum, “In Rainbows”.
O vocalista Thom Yorke explicou porque a banda escolheu não usar câmaras na gravação do videoclip de “House of Cards”. “Sempre gostei da ideia de usar tecnologia de uma forma que não é suposto, da luta para levar a tua mente a fazer algo com isso. Gostei da ideia de fazer um vídeo de seres humanos, da vida real e do tempo sem usar câmaras; existem apenas pontos matemáticos - e acabou por se tornar tão estranhamente emocional”, afirmou o líder dos Radiohead.

esse é o "tão estranhamente emocional mundo dos Radiohead"

Entulho Cósmico

Toda a palavra é um verso e todo o verso é um infinito

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