A INSÔNIA DOS SENTIDOS

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Regresso para bem longe onde reside as razoes incalculáveis.
Sobrescrevendo por sobre a paciência mundana,
sobrecarregando a massa cinzenta de nevoeiros íntimos
onde desenterro as percepções avessas.
Vagando, estou vagando na linha estreita ao todo
caio e salto-me,
sou degetos arremessados pelo vulcão do destino
seguro nos braceletes montanhosos dos deuses
e planejo mergulhar no pálido oceanos das tardes.
Contemplar as moças de saias Giratórias
e as crianças que ainda não fabricaram paredes para si mesmas
Observo também o vendedor de bom bom
que flutua na sua sabedoria sem movimentos bruscos
e os jovens com mais razoes que as estrelas visíveis...
Nessa passagem rápida pelo conhecido
o desconhecido lança-me um olhar
quer que eu contemple ainda por mais um pouco
a orquestra diárias dos seres
e deixe o tempo do lado de fora da porta do eu contemplador.











João Leno Lima
28-11-2009

Entulho Cósmico

Toda a palavra é um verso e todo o verso é um infinito

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