Aprendi a olhar sempre para as nuvens.
Como um fugitivo sempre eternamente se adaptando a si mesmo,
heróis e deuses...permitam-me...o fracasso momentâneo.
Esse poema se entrelaça com a sombra ao chão,
como o touro em sua líquida insanidade lúcida
em movimento múltiplos antes de descansar em paz
e trazer ao algoz a satisfação momentanea e solitaria,
como o átomo de sorriso da criança
em movimentos desaguando em imperceptivel repressas
de horizonteamentos na porta do olhar,
Ainda restam os ventos e suas cordas vocais líricas e roucas de tanto me chamar...
Vou?
-Passageira intantaneidade vultosa,
no saltimbanco desejo entre as gramas da praça.
Na verdade a verdade me atormenta
a verdade de não ser nada e tudo no todo imaterial da matéria essencial.
Ah Álvaro de Campos se soubesses
o quanto esforço-me para ser eu mesmo perante eu mesmo...
Aprendi a olhar sempre para as nuvens.
João Leno Lima
23-09-2009
O sol cansa meus olhos
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