Apenas quero te abraçar com palavras.
Lápis, canetas e sensações.
Um frio artificial almeja congelar os sonhos intocáveis.
Procuro o metodo-asa
Minha técnica de invisibilidade falha,
Não há olhares
Não há olhares
Longas nuvens tempestuosas tocando flauta na manhã.
A musica se dissolve nas engrenagens dos ônibus,
Onde estará escondido o violino da alma?
Guardo as sensações num pote-passagem secretas,
O café materializa-se em um anjo distorcido vulnerável,
Os passos confessam segredos para o chão das ruas.
"Não há violino tu és o próprio violino"
Calo-me...
...
Apenas queria te abraçar com palavras.
João Leno Lima
06-05-09
Lápis, canetas e sensações.
Um frio artificial almeja congelar os sonhos intocáveis.
Procuro o metodo-asa
Minha técnica de invisibilidade falha,
Não há olhares
Não há olhares
Longas nuvens tempestuosas tocando flauta na manhã.
A musica se dissolve nas engrenagens dos ônibus,
Onde estará escondido o violino da alma?
Guardo as sensações num pote-passagem secretas,
O café materializa-se em um anjo distorcido vulnerável,
Os passos confessam segredos para o chão das ruas.
"Não há violino tu és o próprio violino"
Calo-me...
...
Apenas queria te abraçar com palavras.
João Leno Lima
06-05-09
"Os passos confessam segredos para o chão das ruas."lindo,lindo mil vezes.
ResponderExcluirgosto muito de observar cada detalhe desses que escreveste:o café, o ônibus, o troco, a parada brusca. Não será o cotidiano com todas as suas nuances a mais real poesia?