Na manhã azul
Os rostos se afastam uns dos outros
Na contramão de si
Rumo ao abismo obliquo do mundo.
Vespertinamemente desolados
Eles se abraçam à indiferença.
Toneladas de silencio afundam as palavras
Num ralo de desejos dissolvidos.
Como posso alcançar-me se me cega à direção impossível?
Quando serei gelo e fogo para melhor entender
A solidão ocultada nos elementos cotidianos?
Deixo-me envolver novamente com os segundos.
QUANDO SEREI DEVORADO PELA ETERNIDADE?
Na manhã azul íntima
Sou parte incomunicável do cotidiano.
Os rostos se afastam uns dos outros
Na contramão de si
Rumo ao abismo obliquo do mundo.
Vespertinamemente desolados
Eles se abraçam à indiferença.
Toneladas de silencio afundam as palavras
Num ralo de desejos dissolvidos.
Como posso alcançar-me se me cega à direção impossível?
Quando serei gelo e fogo para melhor entender
A solidão ocultada nos elementos cotidianos?
Deixo-me envolver novamente com os segundos.
QUANDO SEREI DEVORADO PELA ETERNIDADE?
Na manhã azul íntima
Sou parte incomunicável do cotidiano.
João Leno Lima
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