Por: Júlio Siqueira
Num instante solitário entre montanhas e estradas desertas, vou me debatendo chamando isso de segundos.
Atravessando os longos e frios descampados, pelos túneis das tardes, onde pequenas gotas de memórias são capazes de mergulhar as mais ocultas palavras.
o ser humano suspira, agarra-se em invisíveis constelações, na matéria e no imaterial delírio, depois o declínio da perda, a dor de parto pela saída, não do feto mas da lastimante concentração de afeto com o que se perdeu.
No distante olhar superficial das coisas, apenas podemos lamentar, mas, no núcleo visceral onde provavelmente está a alma - intacta - há milhes de vulcões que se cuspissem todos os sentidos, sentiríamos por toda a eternidade - tudo – ao mesmo tempo.
POEMAS PARA O LIVRO
“ONÍRICO PERCURSO POR DENTRO DO MOVIMENTO”
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