À Roberto Piva
Há um espaço que separa as mãos daquelas
que sentem a alma do outro.
vielas e corredores
por vezes abismos de cabeças pra baixo
com estrelas que sopradas bailam no ar.
Não há mistério nas crianças nem nas nuvens
Porque todas são pegadas de perfeição em si mesmas.
Lagrimo e crio o mar...
Grito e crio os ventos...
Calo-me e escrevo poemas...
Resta-me o mundo.
o mundo entre nossos dedos
Entrecortando a razão.
O universo respira nossas incertezas impiedosas...
04 de Julho 2010
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