REDEMOINHANDO

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O tempo espalha-se como anjos dilacerados pelo abandono.

rompemos os liquidos de concreto que cimenteia a lágrima
nas arterias dos gestos onde escorre a superficie do litoral dos mares intimos.

como cascas?

como cascas depravadas que se arreganham nas extremidade das vigas dos nossos olhares
se espreguiçando em forma de tunel dentro de nós
e escorrendo gritos mais impiedoses que a piedade das anjos.
um anjo vestido de cratera espera um coração para dar-lhe vida essencial...
ele rebusca as imensidões e com sua mão desentrelaça os initerrupnos nós da nossa mente avessa.
realmente desejas o esconderijo?
o ludico incosnciente externo onde passei nossas crianças ancestrais.
adoradoras das particulas brancas que sobem os corredores azuis.

meu deus, sentes medo como eu sinto?
sente o frio na espinha dos sentidos que desloca a retina para dentro da palma da mao da distancia desconexa?
ja sentiu o vento vinda da memoria e soprar sensação desacontecidas que rugem como animais fabricados pelo tempo?

ah...o tempo...

mera invenção que guia a finitude
com os dentes mais intransponiveis e afiados dilacero os pulmoes dos segundos
e ponho meus prorpios pulmoes neles...
e puxo o ar, puxo, cresço interno, espalho-me...solto-me

Agora sou chuva...

Entulho Cósmico

Toda a palavra é um verso e todo o verso é um infinito

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