Nós, A incógnita experiência

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Por | Cronie

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Não demos certo ou simplesmente ainda precisamos acreditar que um dia resolveremos todos os problemas, filosóficos, políticos, sociais, científicos? Resolveremos a problemática da felicidade? Do Amor? Do ódio? Das guerras? Frias e calorosas, da guerra dia-a-dia pela sobrevivência, nós, de países ainda em desenvolvimento. Qual desenvolvimento? Moral? Racional? Cultural? Matamo-nos a todos diariamente, alguns se nutrem desta desgraça outros lutam para isto acabar. São sempre duas forças contínuas, uma destrutiva outra autodestrutiva, o panorama não é otimista.

Há tantas questões para serem reestruturas. Como viverão nossos netos? Como viverão nossos filhos? A tecnologia vem se mostrando fascinante e/ou viral em toda a sua opulência, mas pouco se mostra capaz de ser vantajosa para todos e não passar de um mero jogo da manipulação publicitária. O mundo de hoje, início do século 21 é uma incógnita, um oceanos escuro com vida mas que vai sendo poluído lentamente. Alguns acreditam que seja a ganância, para outros é o dinheiro, para muitos é o próprio homem.

Sim, homens e mulheres habitantes deste enorme e pequeno planeta na periferia da galáxia. Um ponto azul no meio da escuridão. Nossa raça, nossa espécie, pode ser a única e a última, o que faremos para continuar? Ir devagar, quase, parando, ou andar mais rápido rumo ao progresso, desta vez, homogêneo? Se vão se salvar a todos ou só àqueles que fazem parte do grande banquete? A gravidade implacável vai derrubando a todos, um por um. Religiões, seitas, teorias, fé, nós humanos amamos o desconhecido e amamos tão ou mais a esperança. O mergulho pelos nevoeiros da morte para quem sabe, nadar ao encontro de algo mais belo, mais real, até, infernal, céu, purgatório, adoramos dar nomes e interpretações épicas para densas incertezas. E as relações humanas? Frias em sua complexidade mas vulcânica em sua essência. Uns atacam outros salvam vidas, se doam, querem compartilhar com os outros animais deste planeta, enquanto uns querem apenas, come-lós. Há sempre o antagonismo.

Lei, regras, controle social, mídias, interesses ocultos e múltiplos, põem em jogo nosso caráter, quem por acaso tiver, alguns não têm, não sabem, não foram ensinados, ou seria, adestrados? Precisamos de tantas cargas, pesos, métodos, a juventude é tão curta, a velhice é longa e passageira e a infância inalcançável e bela, mas sabemos disso apenas tarde demais. O amor, inexorável, gélido para conservar as memórias, fogueira que queima a consciência na outra ponta. Poderoso antídoto floreado, poetizado, trágico, para alguns, irreal, químico, desnecessário. Mais uma vez as forças contrárias, agindo no final, juntas, no mesmo barco, na mesma linha mas em direções contrárias, que não raro, colidem.

Alguns chamam de bem e mal, outros preferem acreditar na força indomável da natureza. Para alguns a natureza das coisas não existe, está tudo suspenso, o destino é um conto de fadas e o acaso é o grande imperador deste mundo. Para outros, Deus impera, para muitos, nada pode ser provado, portanto, tudo pode ser verdade ou relativo, ou contrário, os deuses podem ser astronautas ou podem ser, nós mesmos no futuro ou no passado ou para muitos; deuses mesmos, maiores que nós.

O mundo está à beira do abismo como dizia o poeta beat, mas ao contrário dele, o que virá depois já se sabe: O fim, o colapso. Nossos recursos naturais, nossos animais, nossas floresta, nosso ar, nossas relações demasiadamente humanas, o futuro parece uma nuvem de fumaça assustadoramente oculta, quase imperceptível, medonha, não pessimista nem otimista, apenas um fato que podemos desprezar ao pensar nós e no presente ou mudar, ao pensar quem somos e o porquê nascemos de fato, e até isso está em cheque. Ainda não somos viajantes do tempo mas podemos hoje, mudar o futuro com a simplicidade do querer mudar esta experiência que é, viver.

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Por | Andrey Tasso

Entulho Cósmico

Toda a palavra é um verso e todo o verso é um infinito

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